No turning back
1. f/1.8, 1/80", ISO 200, F=50mm
2. F1.8, 1/13", ISO 100, F=50mm
3. f/1.8, 1/25", ISO 200, F=50mm
4. f/4, 1/6", ISO 200, F=28mm
5. f/1.8, 1/60", ISO 200, F=50mm
6. f/1.8, 1/25", ISO 100, F=50mm
7. f/1.8, 1/60", ISO 200, F=50mm
8. f/1.8, 1/25", ISO 100, F=50mm
2. F1.8, 1/13", ISO 100, F=50mm
3. f/1.8, 1/25", ISO 200, F=50mm
4. f/4, 1/6", ISO 200, F=28mm
5. f/1.8, 1/60", ISO 200, F=50mm
6. f/1.8, 1/25", ISO 100, F=50mm
7. f/1.8, 1/60", ISO 200, F=50mm
8. f/1.8, 1/25", ISO 100, F=50mm
Esta última série não foi fácil de fotografar. Na verdade, não a considero ainda acabada. Preferia, por exemplo, guardar a foto 1 para outra ocasião, já que não se coordena tão perfeitamente como as outras, com um estilo quase cinematográfico. Fica porque, horas passadas a andar por todas as linhas do Metro de Lisboa de máquina ao ombro - quando é proibido fotografar no Metro sem autorização prévia - sei que esta série depende de três variáveis, duas das quais não consigo manipular: paciência, tempo, e sorte. Sim, tenho mais fotografias que caberiam nesta série, mas prefiro não as usar, porque não estou satisfeita com a qualidade: ou não foquei o sítio exacto, ou errei o enquadramento, ou ficou tremida, ou... ou. Qualidade acima de quantidade, suponho.
Se serve de consolo, fiquei completamente obcecada. Esta série, sei-o, não vai ficar por aqui. O Metro, o não-lugar por excelência, é, para mim, um dos melhores sítios para fotografar em Lisboa. Há lá de tudo, passa-se lá de tudo.
Mas voltando ao assunto das séries, este exercício, o mais interessante de todos, acaba por ser também uma trick question. Porque quem é que faz séries sem fazer, enfim, uma série de fotografias? Eu acredito que quando temos muitas fotografias, elas acabam por ser organizáveis em séries, porque se fotografarmos por gosto vamos sempre fotografar o que gostamos. E o que gostamos acaba sempre por coincidir, quer na forma, quer no conceito. E assim nascem as séries, numa geração quase espontânea. Veja-se o flickr, por exemplo, onde as séries e os grupos são lei. Há-os para todos os gostos - uns melhores, outros piores, é certo.
Fotografar é (ou deveria ser) um acto criativo. É complicado ser-se criativo por atacado, pelo menos para mim. Eu prefiro primeiro olhar, depois observar, depois pensar e só então fotografar. Já se pode imaginar o quão difícil está a ser fazer esta série. Até porque, como já referi, fotografar no Metro é proibido, mas também porque fotografei pessoas. Tudo isto com uma Canon 400D, que para além de não ser pequena, faz um barulho de obturador delicioso, mas verdadeiramente ensurdecedor quando não queremos que reparem em nós. Depois, há as pessoas. As pessoas... tão completamente intrigantes, tão interessantes, tão diferentes umas das outras... e, nos dias que correm, tão absolutamente paranóicas e defensivas em relação a tudo o que tenha a ver com máquinas fotográficas. Comportam-se, muitas delas, como verdadeiras Lady Di's histéricas. Salva-se a geração mais velha - acham piada e ainda serve de pretexto para conversar com alguém.
O que fica então neste final de semestre? Uma paixão assolapada pela fotografia e uma boa evolução técnica, porque apesar de ter umas noções da coisa, não fotografava consistentemente há... pfffff... nem quero pensar nisso. O título da última série serve também como divisa: no turning back.
Se serve de consolo, fiquei completamente obcecada. Esta série, sei-o, não vai ficar por aqui. O Metro, o não-lugar por excelência, é, para mim, um dos melhores sítios para fotografar em Lisboa. Há lá de tudo, passa-se lá de tudo.
Mas voltando ao assunto das séries, este exercício, o mais interessante de todos, acaba por ser também uma trick question. Porque quem é que faz séries sem fazer, enfim, uma série de fotografias? Eu acredito que quando temos muitas fotografias, elas acabam por ser organizáveis em séries, porque se fotografarmos por gosto vamos sempre fotografar o que gostamos. E o que gostamos acaba sempre por coincidir, quer na forma, quer no conceito. E assim nascem as séries, numa geração quase espontânea. Veja-se o flickr, por exemplo, onde as séries e os grupos são lei. Há-os para todos os gostos - uns melhores, outros piores, é certo.
Fotografar é (ou deveria ser) um acto criativo. É complicado ser-se criativo por atacado, pelo menos para mim. Eu prefiro primeiro olhar, depois observar, depois pensar e só então fotografar. Já se pode imaginar o quão difícil está a ser fazer esta série. Até porque, como já referi, fotografar no Metro é proibido, mas também porque fotografei pessoas. Tudo isto com uma Canon 400D, que para além de não ser pequena, faz um barulho de obturador delicioso, mas verdadeiramente ensurdecedor quando não queremos que reparem em nós. Depois, há as pessoas. As pessoas... tão completamente intrigantes, tão interessantes, tão diferentes umas das outras... e, nos dias que correm, tão absolutamente paranóicas e defensivas em relação a tudo o que tenha a ver com máquinas fotográficas. Comportam-se, muitas delas, como verdadeiras Lady Di's histéricas. Salva-se a geração mais velha - acham piada e ainda serve de pretexto para conversar com alguém.
O que fica então neste final de semestre? Uma paixão assolapada pela fotografia e uma boa evolução técnica, porque apesar de ter umas noções da coisa, não fotografava consistentemente há... pfffff... nem quero pensar nisso. O título da última série serve também como divisa: no turning back.